O OpenStreetMap (OSM) é construído e atualizado pela comunidade. Qualquer indivíduo ou organização pode registar-se como utilizador e contribuir para a melhoria do mapa. Há muitas formas de contribuir para o OSM. A maior parte dos utilizadores do OSM participam na construção deste mapa livre através da recolha de dados GPS e posterior inserção na base de dados do OpenStreetMap. Outros recorrem a *ortofotos* (fotografias aéreas retificadas) como base para registarem novos elementos no mapa. Existem ainda muitos utilizadores que simplesmente recorrem ao seu conhecimento do território (a sua rua, o seu bairro, …) para adicionarem novos elementos ou inclusivamente corrigir *dados incorretos* introduzidos no mapa, ou *dados incompletos*.

Os programadores também têm um lugar no OpenStreetMap. Eles costumam desenvolver aplicações para edição de dados, rotinas de processamento ao nível do servidor central e um conjunto vasto de outras utilidades que ficam disponíveis para a comunidade utilizar e melhorar o OpenStreetMap.

Se por acaso tiver acesso e puder disponibilizar dados GPS, *ortofotos*, mapas antigos ou atuais (não protegidos por direitos de copyright), entre outros, partilhe-os connosco! Com toda a certeza, esses dados irão ser úteis para adicionar novos elementos ao OSM.

OpenStreetMap - Passo a Passo

Qualquer pessoa pode alterar ou adicionar novos dados no OSM. Veja como fazê-lo nos próximos passos:

• Navegue até ao site https://www.openstreetmap.org/ e registe-se (se ainda não o fez) como novo utilizador, ou faça login utilizando uma das redes sociais disponíveis;
• Procure a cidade ou localidade que deseja editar. Poderá utilizar o zoom para aproximar à área que deseja editar, ou usar a procura pelo nome da localidade, carregando depois no botão “Ir”;
• No topo da página clique no botão editar;
• Pode editar dados existentes, clicando sobre os mesmos e alterando as suas propriedades (Nunca abrevie os nomes);
• Caso ainda não exista o *objeto* que pretende mapear, pode cria-lo tendo por base a fotografia aérea. (Existem objetos representados por linhas, pontos ou polígonos);
• Após acrescentar ou editar todos os dados que deseja, clicar no botão SALVAR;
• Deverá sempre fazer uma breve descrição das suas alterações.

O conjunto de passos acima constitui a forma mais rápida de contribuir com novos dados para o OSM, mas não é de forma nenhuma a preferida em termos de qualidade (incluindo aqui a fiabilidade) dos dados adquiridos. Para tal, temos a seguinte ordenação do melhor para o pior método, segundo o Wiki do openstreetmap.org:

1. Reconhecimento no local a pé – a melhor fonte dos dados! Esta forma de adquirir novos dados por sua vez necessita de:
   1. Usar a sua memória, a fim de lembrar os trilhos e os objetos recolhidos numa dada ação de mapeamento e/ou;
   2. Mapillary/Data collection with Mapillary – a melhor forma de utilizar um dispositivo que permita filmar ou fotografar locais para servirem de referência posteriormente ao adicionar dados ao OpenStreetMap;
   3. Tirar fotografias georreferenciadas por GPS com máquinas fotográficas ou telemóveis com essa funcionalidade;
   4. GPS – este é o método muitas vezes preferido, numa área que ainda não tenha dados, para recolher as informações das estradas e caminhos. Se quiser editar o mapa numa área vazia e não tiver um dispositivo GPS pode usar um emprestado, ou usar os trilhos GPS já carregados por outros utilizadores caso esses trilhos GPS cubram essa área. Ao fazer alterações, tenha em mente a precisão dos dados!
2. Conhecimento local – a segunda melhor fonte de dados. Quando conhece bem a área como o nome das ruas, a localização das lojas e edifícios, as restrições e obrigatoriedades de trânsito ou qualquer outra coisa útil a outros que queira adicionar ao mapa. Se já existirem no mapa do OpenStreetMap as ruas básicas, não precisa de dispositivos e pode começar logo a editar. Mas lembre-se que a sua memória é limitada e muitas coisas mudam.
3. Editar sobre imagens aéreas. Estão disponíveis para editar no OpenStreetMap, mas podem estar desatualizadas por vários anos. Além de que, não conhecendo bem o local, existem muitas características dos objetos que simplesmente não vai poder adquirir usando somente as imagens. Pode no entanto combinar este método com o 1 ou 2 acima referidos, com o que colmatará as informações em falta.

Uma vez que o melhor método, referido em 1, usa como equipamento base o GPS (ponto D acima), apresenta-se de seguida um resumo traduzido do LearnOSM, intitulado “Mapping with a Smartphone, GPS or Paper”.

Mapear com um Smartphone, um GPS ou sobre uma cópia impressa do OSM

Para criar um mapa detalhado e preciso, vai precisar de levar a cabo um levantamento da área que pretende atualizar. Os textos nos parágrafos seguintes tratam de como efetuar um levantamento usando:

• GPS, que provavelmente é mais preciso do que o seu telemóvel (ou Smartphone);
• Mapa de Campo, no qual usa um mapa impresso no qual pode escrever e tomar notas e depois poderá carregar e traçar por cima, adquirindo assim os objetos para o OSM, ou;
• O seu telemóvel / Smartphone. Existem muitas apps disponíveis para navegar usando dados OSM, e muitas apps que auxiliam a efetuar o seu levantamento. Apenas algumas são referidas de seguida, mas a lista cresce diariamente e algumas organizações de ajuda humanitária estão a desenvolver as suas apps para recolha de dados específicos.

Página incompleta… em atualização!